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sábado, 21 de setembro de 2024

No Rastro da Caipora: O Encontro de Seu Zezinho Onofre com o Sobrenatural

Lenda da Caipora, Encontros Sobrenaturais, Caipora,

Em Cacimba dos Pretos, interior da Paraíba, corria uma história antiga sobre a Caipora, ou como chamavam por lá, a Caboclinha, guardiã das matas. Seu Zezinho Onofre, velho caçador, sabia bem das lendas, mas como homem que viveu sempre da caça, não acreditava em proibições mágicas. "Eu não temo nem gente, quanto mais bicho que ninguém vê!", dizia.

Numa tarde quente de verão, Zezinho foi para a mata com a intenção de pegar algum tatu ou lebre para o jantar. Caminhou por horas, sem encontrar um rastro sequer. O silêncio da floresta era perturbador, até que ele ouviu um som de risos infantis. Ignorou, pensando ser fruto da exaustão, mas logo o som ficou mais próximo, mais intenso. Zezinho apertou os olhos e, em meio ao denso mato, viu uma figura pequena, de cabelos longos, pele morena e olhos brilhantes, com um sorriso travesso. Era a Caipora.

"Não se caça na minha mata sem pagar o preço", disse a figura, em uma voz que parecia vir de todos os lados ao mesmo tempo. Zezinho tentou sair correndo, mas quanto mais ele andava, mais se perdia. A mata que ele conhecia desde a infância agora parecia um labirinto sem fim. A risada da Caboclinha ecoava por todo lado, como se estivesse brincando com ele.

Depois de horas perdido, já sem forças, ele se lembrou do conselho dos mais velhos: “Deixa fumo e pinga que a Caipora te libera”. Sem ter pinga, mas com fumo no bolso, Zezinho deixou um maço de fumo ao pé de uma árvore e pediu perdão. Em minutos, a mata voltou a ser o que era, e o caminho de volta apareceu diante dele.

Desde então, Seu Zezinho Onofre nunca mais pisou naquela mata sem deixar uma oferenda. A Caboclinha o havia ensinado que, por mais experiente que fosse, quem manda nas matas é ela.

Já se perdeu na mata ou ouviu o riso travesso da Caipora? Acha que essas lendas são só histórias, ou que a floresta guarda seus segredos? Conta pra gente se já teve uma experiência dessas, seja nos comentários ou por e-mail em garcia.anjos@gmail.com

Eu mesma já vivi momentos tensos proporcionados por uma estranha presença, confira no O encanto da Caipora


sexta-feira, 20 de setembro de 2024

Nas Noites de Lua Cheia: O Lobisomem das Terras do Ceará

lobisomem, casos de assombração, folclore, mundo não real,


Nas noites de lua cheia, o sertão do Ceará se aquieta, mas em São José das Almas, um pequeno vilarejo perdido entre serras secas e vastas caatingas, o silêncio era inquietante. João de Miguelzinho, um homem simples, criado na lida com o gado, sempre soube que existia algo de errado naquela família do vizinho. Seu avô sempre sussurrava histórias à beira da fogueira sobre lobisomem  — que um determinado vizinho teria feito um pacto com a lua. Mas João, cético, nunca acreditou.

Certa noite, após voltar de uma vaquejada, ele decidiu encurtar o caminho por uma trilha antiga, evitada pelos mais velhos. Enquanto cruzava o terreno, sentiu um arrepio percorrer sua espinha. Era como se algo o observasse. Então, entre os cactos e pedras, ele viu: um vulto enorme, de pelo escuro e olhos brilhantes. A criatura saltou da escuridão, com garras que brilhavam sob a luz da lua. Era o lobisomem, o temido da região, cuja história assombrava os moradores há gerações.

João correu como nunca, mas a fera era rápida. Naquela noite, ele escapou por pouco, cravando um facão no chão como última prece. Os velhos diziam que o ferro tinha o poder de afastar o lobisomem. Na manhã seguinte, ao voltar ao local, encontrou pegadas gigantes e sangue seco no solo. Nunca mais ousou atravessar aquele caminho. O lobisomem de São José das Almas continuou sua ronda, e João nunca mais foi o mesmo homem.

E no seu mundo bem real, você já ouviu algum uivo estranho em noites de lua cheia? Acredita que pode haver algo mais por trás dessas histórias de lobisomem? Conta pra gente, se já passou por algo assim ou conhece alguém que tenha visto algo sobrenatural! Deixe seu comentário ou envie seu relato para garcia.anjos@gmail.com

Leia também: Um Lobisomem em Mato Grosso do Sul

Imagem gerada por IA

domingo, 23 de abril de 2023

O Deva do Jardim


 O Deva do Jardim  by Simone Anjos

Andando pelo jardim, encontrei uma borboleta azul, suas asas de um brilho anil profundo. Ela voou suavemente em minha direção e pousou no meu ombro direito. Eu mentalmente perguntei: - Como vai linda criatura do Senhor?


Ela, como se estivesse a me responder, voa lentamente em direção a uma cascata e atravessa incólume pelas águas e se transforma em uma linda criatura, um lindo deva. Com a sua linguagem florida, porém compreensível para os ouvidos da mente, com “voz não verbalizadas”, ele me disse: - esse jardim é uma ponte para acessar outras dimensões, mas só entre os puros de coração, os sábios de alma e os ricos de amor …

Surpresa com a revelação, eu perguntei ao Deva do Jardim, como poderia me tornar digna o suficiente para atravessar essa ponte. Ele respondeu que eu precisava passar por uma jornada de autoconhecimento e purificação. Então, ele me convidou para segui-lo em uma jornada pelo jardim.

Começamos a caminhar e, a cada passo, eu me senti mais conectada com a natureza ao meu redor. O ar parecia mais fresco, as cores mais vibrantes e o som das águas da cascata mais reconfortantes. O Deva me ensinou sobre as plantas e os animais do jardim, suas propriedades e como elas se relacionam entre si.

Ao longo da jornada, eu me deparei com obstáculos e desafios que testaram minha paciência e minha sabedoria. Aprendi a ouvir minha intuição e confiar no meu instinto. Com o tempo, comecei a sentir que minha mente e meu coração estavam se tornando mais claros e abertos.

Finalmente, chegamos a uma clareira no meio do jardim, onde havia uma árvore majestosa com raízes profundas. O Deva me convidou a meditar ao lado da árvore, e eu fiz como ele pediu. Enquanto eu meditava, comecei a sentir uma energia vibrante pulsando em mim.

Quando abri os olhos, o Deva do Jardim estava ao meu lado. Ela sorriu e disse: - Agora você está pronta. Eu agradeci pelo ensinamento e pela jornada e perguntei o que viria a seguir. O Deva respondeu: - Agora você pode atravessar a ponte e explorar outras dimensões, mas lembre-se sempre de manter sua mente e coração puros e amorosos.

Com essas palavras, o Deva do Jardim desapareceu em um flash de luz e eu fiquei sozinha, diante da ponte que levaria a novos mundos e aventuras. Com um sorriso no rosto e o coração cheio de gratidão, eu atravessei a ponte e comecei uma nova jornada, pronta para descobrir novos horizontes.

Um conto da minha mente no meu mundo Bem Real.

Simone Anjos

Leia a jornada completa na ordem:

sábado, 29 de junho de 2019

Encontro com o Pesador

Quando eu era criança e ainda morava na casa dos meus avós no interior de Sergipe, dormia numa rede, e obviamente por ser uma rede, dormia de barriga para cima. 
Uma certa noite, acordei com um peso sobre o meu peito, sentia-me sem ar e quase sufocando, com os olhos semicerrados percebi a presença de um homem vestido de roupas brancas e chapéu também branco em pé ao lado da rede e com a mão sobre o meu peito, entre o coração e o plexo solar (popularmente boca do estômago).

Como era criança não senti medo, ao contrário, devagarinho fui movimentando a mão, me esticando para tentar alcançar o seu chapéu enorme, quando ele sumiu. Há uma lenda no interior que diz que esse ser é o “Pesador” e quem conseguir tocar no seu chapéu fica milionário.

Mas não consegui essa tal façanha, continuo trabalhando pelo sustento até hoje.

Assim aconteceu comigo no meu mundo bem real. Você acredita? Tem algo parecido para contar? Deixe o seu relato nos comentários ou envie para nós publicarmos.

Simone Anjos

sexta-feira, 30 de outubro de 2015

Dia do Saci Pererê

No dia 31 de outubro comemora-se o dia do Saci Pererê, eu nem sabia que o Saci tinha um dia especial para ele, mas isso é interessante para manter vivo, no imaginário infantil, o folclore brasileiro que vem perdendo espaço para os modismos estrangeiros, a exemplo do Halloween (dia das bruxas) celebrado também nesta data. 

O Saci Pererê, conhecido como o "neguinho" de uma perna só, pitando sempre o seu cachimbo, usando um gorro vermelho que lhe concede encantamento (poderes mágicos). É considerado por alguns uma figura malévola, por outros é visto como um ser brincalhão que costuma pregar peças como fazer tranças nos cabelos dos animais, depois de deixá-los cansados com correrias; atrapalha o trabalho das cozinheiras, fazendo-as queimar as comidas, ou ainda, colocando sal nos recipientes de açúcar ou vice-versa; ou aos viajantes se perderem nas estradas. Os estudiosos em folclore brasileiro acreditam que a sua origem é indígena, nasceu no Sul e Sudeste do País, durante o período colonial.O Mito do Saci está relacionado às matas, às plantas medicinais, ele é a divindade guardiã da sabedoria dos chás, dos preparos das beberagens e medicamentos oriundos na natureza. Para adentrar nas matas ou colher plantas para finalidade de cura se faz necessário pedir licença ao Saci, pois ele com seu encantamento pode confundir as pessoas não merecedoras e que não respeitam a natureza. 

O meu primeiro contato com o Saci foi na infância através dos livros de Monteiro Lobato e depois no programa Sítio do Pica-Pau Amarelo, sempre tive uma simpatia por esse personagem por suas peraltices, eu, meu irmão e amigos íamos para a mata tentar capturar o Saci, para isso, colocávamos uma peneira em um local que ventilasse bastante e ficamos esperando passar um vento forte para derrubar a peneira e prender o Saci, a nossa imaginação era fértil, infelizmente não conseguimos bater um papo com ele no nosso mundo real.

O importante é manter a nossa cultura popular viva e para isso tivemos escritores que contribuíram com esse legado, a exemplo do Monteiro Lobato, atualmente Maurício de Souza com personagem Chico Bento que é um matuto da roça nas histórias da turma da Mônica. Ziraldo consagrou o Saci com a criação da turma do Pererê. 
Valorize a Cultura Nacional!

Referências: Wikipédia, Infoescola

terça-feira, 27 de outubro de 2015

Encontro com um fantasma ou com Zé Pelintra?

Olá pessoal, vou contar aqui mais um causo, porém quero registrar que realmente aconteceu no mundo bem real. Já escrevi aqui em outros posts como Perseguido por Fogo corredor ou por Ovni? como era difícil morar em um lugarejo com precária iluminação e algumas localidades sem luz elétrica como era no interior de Sergipe há alguns anos. Também já narrei  sobre os obstáculos que enfrentávamos para ir estudar na sede do município. O ônibus escolar deixava os estudantes no Povoado Aguada, poucos moravam do centro do povoado, a maioria andava quilômetros até as suas residências atravessando matos, pântanos e desertos.

Uma certa feita, a minha amiga de infância Adilis depois de mais uma aula cansativa (pois a vida não era fácil para quem vivia no campo) estava indo para casa após as 23 horas, ela tinha companhia até a Igreja Nova, os colegas iam para Lajes e ela para Pinga Fogo sozinha (esse nome vai me render um post), num pequeno trajeto ainda tinha algumas casas, depois era só uma estrada de lama e mato de um lado e do outro, até ela chegar em uma parte da estrada com uma areia gorda (areia fofa) que afundava até a metade da canela e não dava para andar apressada, muito menos correr. Nesse trajeto tinha um campinho de futebol e um pé de Oitizeiro, sob a árvore ele vislumbrou alguém recostado no tronco, como estava longe, inicialmente ela pensou que era o pai, mas foi chegando mais perto e viu que a figura estava toda de branco, com um chapéu também branco puxado mais para o rosto que o encobria.

Quem morou no interior sabe que mesmo no escuro quando conhecemos uma pessoa é fácil de reconhecer, pois nossos olhos já estão acostumados sem a luz, minha amiga pensou que era algum conhecido querendo lhe pregar uma peça e chamou pelo nome "Zezinho deixe de brincadeira" e a "pessoa" continuou calada  ao se aproximar mais ainda percebeu que não era ninguém conhecido e começou sentir calafrios e arrepios por todo o corpo, a "pessoa" não se mexia e ao passar em frente da árvore foi envolvida pela um frio assustador, tentava apressar os passos naquela areia, mas as pernas não a obedeciam, assim que ela olhou para trás o "homem de branco" havia desaparecido, ai que o pavor tomou conta dela, cega de medo Adilis não viu que vinha alguém ao seu encontro e os dois se esbararam, dessa vez era o pai dela. Ela contou que o pai também sentiu um frio estranho e foram acompanhados por aquela sensação térmica até chegarem em casa. A minha amiga afirma que aquilo era um fantasma, eu tenho as minhas dúvidas, podia ser o Zé Pelintra, ele prega muitas peças por aí, mas nesse caso, quem sabe se ele não foi protegê-la de algo pior. Pelintra "é uma entidade sobrenatural originária da crença sincrética denominada catimbó, surgida na Região Nordeste do Brasil. O Zé Pelintra também é comumente incorporado em terreiros de umbanda e candomblé tendo seu culto difundido em todo o Brasil. É considerado o advogado dos pobres e não mexe com os incautos." Fonte:Wikipédia.

E você o que acha? Conte a sua história, causo, prosa, aqui tem espaço para o que aconteceu no seu mundo real. É só mandar a sua história para o e-mail se não quiser que publiquemos o seu nome é só avisar.

$imone Anjo$

terça-feira, 10 de junho de 2014

Perseguido por Fogo Corredor ou por Ovni?


Amigos, a história que conto aqui é real por mais fantástica que pareça, aconteceu. Meu irmão desde criança tinha fama de brigão, valentão e continuou com essa fama até a adolescência, enfrentava a escuridão em estradas  numa cidade do interior  com  raros pontos com luz elétrica. Refiro-me a escuridão porque no povoado onde morávamos havia muitas estórias de assombração, causos estranhos e inusitados e falta de luz elétrica fazia tudo ficar pior.

Como no interior, antigamente, tudo era difícil, nós saíamos do povoado para estudar na cidade, o transporte da prefeitura pegava os estudantes as 18 horas e por volta das 23 horas deixava-os no povoado, cada um ia andando quilômetros e quilômetros na escuridão para chegar em suas casas. Bem, o meu irmão não queria ficar preso a esses horários porque, na época, estava uma namorando e queria ficar as noites de sextas-feiras até mais tarde com a garota na cidade, então ele ia de bicicleta e voltava altas horas pedalando sete quilômetros por uma estrada de barro e escuridão total. Lembro perfeitamente que numa noite de sexta-feira, eu já estava em casa deitada quando eu ouço o meu irmão batendo na porta e me chamando com uma voz desesperada. Pensei logo que algo grave havia acontecido com algum familiar, ao abrir a porta me deparo com um cabra pálido que se tremia mais que vara verde. As calças molhadas e ele estava gelado e se jogou na poltrona sem conseguir falar, eu pedia para ele se acalmar, dei-lhe água e depois de algum tempo ele conseguiu me explicar o que havia acontecido.

Meu irmão sempre foi valente como já mencionei, mas no que se refere ao sobrenatural acabou com o homem, essa parte sempre sobrou para mim (conto outros casos depois), então naquela noite, no ano de 1982, ele voltou mais tarde do que o costume,  pedalou de Carmópolis para o povoado Aguada, a estrada ficava entre fazendas de criação de gado, sem casas por perto, só pastos. Na altura de Igreja de Santana, ele disse que do nada apareceu uma bola de fogo acompanhando ele do lado da cerca, não preciso nem lhes dizer do pavor que ele sentiu pois já ouvira falar sobre o fogo corredor, mas se não bastasse um, apareceu outro e o acompanhou por um bom tempo. Ele já nem tinha forças para mover os pedais da bicicleta quando as duas esferas luminosas dispararam em velocidade e se fundiram sumindo na noite. Imaginem o horror de uma adolescente criado no mato com tantas lendas em volta de almas, lobisomens, vampiros e luzes que queimam. Mas a história não para por aí não, ele contou que naquela  altura do campeonato ele já havia decido da bicicleta pois não tinha forças e as pernas não mais o obedeciam, ele ia empurrando a bicicleta quando vê duas luzes, nesta vez na estrada indo na direção dele, foi nessa hora que ele se urinou e tentou lembrar de todas as rezas que a nossa avó nos ensinou, ele correu para perto da cerca pensando em pular os arames farpados e correr para o pasto, mas com a proximidade das luzes ele ficou paralisado de medo e as luzes ficavam cada vez mais e mais perto quando ele ouviu um buzinaço e percebeu que era apenas um carro passando na estrada. Essa é a parte engraçada da história para quem não estava lá no momento, é claro.

Por trás da Lenda:

Alguns considerem folclore, mas se é folclore ou não é um fenômeno que se manifesta nos diferentes continentes nas mais diversas culturas, como podemos vê em alguns exemplos: "Hinkypunk: ocorre no folclore do sudoeste da Inglaterra. Um hinkypunk é um espírito malévolo que se diverte em atrapalhar e até causar a morte de viajantes que passam por terras remotas pela noite. Sua ação ocorre da seguinte forma: ao avistar um andarilho, o Hinkypunk acende sua tocha. O viajante, cansado, fica feliz em ver a tocha acesa e corre em direção à luz. Hitodama: do folclore japonês. Quando alguém morre, sua alma sai do corpo com uma forma imaterial e globular, uma esfera brilhante que se chama hitodama. Segundo essas lendas, a pessoa pode tomá-la para si antes que vá para o outro mundo. Há muitas narrativas no interior do Brasil como O Boitatá: Uma gigantesca cobra de fogo do folclore brasileiro, avistadas em brejos, onde espanta e come pescadores incautos que prejudicam a vida dos peixes e de sua lagoa ou protegendo rios." Em Sergipe é conhecido como Fogo Corredor, diz a lenda que o compadre e a comadre que tiverem relações sexuais ao morrerem se transformam em bolas de fogo ou Fogo Corredor e suas almas vivem vagando consumidas pelo pecado.

A explicação racional para o "Fogo-fátuo (ignis fatuus em latim) é que se trata de uma luz azulada que pode ser avistada em pântanos, brejos etc.Os fogos-fátuos são produtos da combustão do metano, gerado pela decomposição de substâncias orgânicas, ou a fosforescência natural dos sais de cálcio presentes nos ossos enterrados".(Wikipédia)

Por trás das lendas, há sempre um fundo de verdade, pois esses tipos de bolas de fogo são avistadas em lugares onde há minérios, não podendo apenas ser um fenômeno de combustão como afirmam as mentes céticas, uma vez que essas luzes se manifestam de forma inteligente; seguem pessoas e muitas vezes as queimam. Nas ocasiões em que são vistas duas esferas, elas podem  se unir,  outras vezes seguem em direções opostas, não podendo somente ser uma inflamação espontânea do gás dos pântanos (metano), resultante da decomposição de seres vivos porque  ocorrem em ambientes distantes de pântanos ou charcos, como aconteceu no caso do meu irmão.

Minérios x Ufologia

A cidade de Carmópolis fica localizada no Estado de Sergipe se destaca pela produção de petróleo e o seu campo petrolífero é classificado como um dos mais importantes do país, em 2014 o campo de Carmópolis completará 51 anos  com quase dois mil  poços perfurados e mais de 1,5 mil poços que produzem diariamente algo em torno de mil barris de petróleo. Essa informação é importante para que todos entendam a seriedade dessa história, é uma história verdadeira dentre tantas que ocorreram e ocorrem, porém não há interesse em divulgar. Quem estuda ufologia sabe que na casuística brasileira há muitos relatos de sondas, bolas de fogo avistadas onde há exploração de minérios. Parece que há um certo interesse por parte de extraterrestres por áreas ricas em minérios radioativos, pedras preciosas, gás e onde há usinas. Há também relatos de pessoas que viram OVNIS (sondas) colhendo vegetação, explorando a fauna e a  flora em determinadas regiões do planeta e ainda pior os relatos de pessoas abduzidas que afirmam categoricamente que lhes foram retirados material genético. Pelos relatos passados de geração em geração em várias partes do globo e confundidos como folclore ou fantasia, verifica-se a presença de bolas de fogo, fogo corredor, na verdade ovnis colhendo materiais, conhecendo e explorando as riquezas do planeta terra. 

Você não acredita? Fique de olhos abertos porque isto é real! 
Simone Anjos

Relatos semelhantes no Site: UFOVIA CASUÍSTICA


quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

A Peleja com a Mula sem Cabeça



Um grupo de pessoas voltava da Santa Missão que estava acontecendo no povoado de Flexeiras e ia em direção de Aguada (vilarejos do interior de Sergipe). Noite tenebrosa aquela, a escuridão só aumentava o temor daquelas pessoas que tinham acabado de escutar o padre pregar o sermão sobre quem ia para o céu ou para o inferno e descrever, com detalhes, as atrocidades que o diabo prepara para os pecadores, os perdidos de alma. 

Uns 80 anos atrás, naquelas redondezas não havia eletricidade, tudo era breu, os caminhos eram estreitos, onde aconteciam muitas marmotas. Época de medo, de tempos difíceis...

No caminho, procuravam tagarelar sobre amenidades para disfarçar o nervosismo que pairava no ar pesado, prenúncio do sobrenatural. E no meio de uma prosa e outra, eis que eles escutam um relincho estrondoso e o galopar violento de um cavalo que parecia se aproximar rapidamente, cada vez mais, a galopada ficava mais e mais perto e nada do cavaleiro aparecer, então todos já imaginavam o que seria aquilo porque naqueles últimos dias surgiam os boatos de uma besta estranha que corria pelos pastos da região. 

O pavor tomou conta do pessoal que suava frio, apressava os passos e não saia do lugar porque a areia gorda que existia no caminho fazia os pés afundarem, demandando um esforço enorme para caminhar, imagine bater pernas. O barulho do trote do animal já os alcançava e as mulheres começaram a gritar, de repente viram no pasto ao lado, passar em disparada uma Mula sem Cabeça* que cuspia fogo pela boca e narinas que envolvia a fera e logo sumiu na escuridão. Fogo pela boca e narinas? Não sei como, se não tem cabeça, vixe maria,  mas vamos aos fatos. 

Todos estavam estupefatos com aquela aparição, alguns com a consciência pesada pelas faltas cometidas, já achavam que era o próprio cavalo do diabo que vinha atrás deles e começaram a balbuciar o Credo de maneira incoerente em razão do pavor que sentiam. Passados alguns minutos, voltam a escutar o trote, agora parecia que vinha da frente em direção a eles. Daí, começam a correr em direção oposta  perseguidos pela correria alucinada da Mula que de repente parava de correr e desaparecia, deixando-os sem saber em qual direção seguir, para novamente aparecer de outra direção a investir violentamente sobre eles que pelejaram pra lá e pra cá, a noite inteira, com Mula sem Cabeça, até os primeiros lampejos do novo dia...

E assim, naquele mundo real, aconteceu a Peleja com a Mula sem Cabeça...
  
(Texto de nossa autoria)

* Mula sem Cabeça - É a forma que toma a concubina do sacerdote. Na noite de quinta para sabado, transforma-se num forte animal, de identificação controvertida na tradição oral, e galopa, assombrando quem encontra. Lança chispas de fogo pelas narinas e pela boca. Suas patas são como calçadas com ferro. A violência do galope e a estridência do relincho são ouvidas ao longe. Às vezes soluça como uma criatura humana.  (Wikipédia) 

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Desde os primeiros avistamentos de OVNIs e o início da ufologia moderna, uma figura sombria e misteriosa passou a surgir em histórias relata...

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Sozinhos?
Se não existe vida fora da Terra, então o universo é um grande desperdício de espaço.(Carl Sagan)