terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Teoria sobre a conspiração dos extraterrestres



O homem dorme debilmente na sua escravidão. A maioria da humanidade encontra-se entorpecida, alheia à realidade que a cerca. Vive na ilusão de ser um povo livre, que a escravidão é coisa do passado. Desde quando o homem é totalmente livre? O homem não sabe de onde veio, nem para onde vai. Está demasiadamente preocupado com os haveres mundanos, com a sua subsistência.

A humanidade vive presa a uma rotina enfadonha de levantar, comer, trabalhar, procriar, dormir, levantar...As pessoas vivem engaioladas nos prédios que chamam de lar, perdem tempo presas nos quilométricos engarrafamentos, vivem com medo, não têm tempo de ficar sozinhas consigo mesmas; aliás, fogem do silêncio e da reflexão. A humanidade vive nesse eterno adestramento, igual se faz com animais de laboratório. A quem interessa essa manipulação das massas? Desconfio que não nos contaram a verdadeira história.

Com quantas distrações inúteis nos “presentearam,” artes sem artistas, músicas sem significado, informações prontas, sem conteúdo, heróis bigbrotheanos, relações superficiais, as torcidas de futebol tornaram-se tribos alienadas e violentas tirando o encanto do esporte. No afã de preencher o eterno vazio existencial, as arenas estão abertas novamente aos gladiadores para as lutas ferrenhas, disfarçadas de esporte, as drogas imperam, corroem e destroem pessoas e famílias.  O consumismo virou terapia, o terapeuta é indicado para tudo e para todos e eles mesmos vivem suas próprias neuroses, os consultórios estão cheios de pessoas com doenças da alma.

Para onde caminha a humanidade? Alguns dizem que tudo isso faz parte da evolução. Pergunto: que evolução é essa, que o homem está se comportando novamente como o homem das cavernas? Estupro coletivo a uma jovem na Índia e tantas outras pelo mundo afora, famílias destruídas, chacinas praticadas por jovens que aparentemente não têm motivos para cometer tais atos, religiões que o deus é o interesse dos dirigentes, a prática da idolatria ao deus dinheiro. Valores como: ética, moral, respeito, lealdade, amizade estão se perdendo, quem os cultiva passa por imbecil. Evolução...

Acorda povo! Qual senhor a humanidade está servindo? Há muito a humanidade está sendo observada, manipulada, servindo de experimentos para seres que nos escravizam mentalmente. A própria bíblia nos diz que eles foram expulsos do paraíso e tomaram de encanto pelas filhas do homem: “*Viram os filhos de Deus que as filhas do homem eram formosas e tomaram para si mulheres de todas as que escolheram”(Genesis 6.2). Você que tem um pouco mais de lucidez, perceba o torpor em que vive a maior parte da humanidade, que mais parece um rebanho de ovelhas levado para um lado e para outro por um pastor oculto.

Os acordos são feitos entre esses seres e os governos de diversos países que recebem tecnologia, armas, sistemas de monitoramento e controle de massa. Há inspeção através de GPS nos celulares e nos carros, de sistemas unificados que o governo controla a vida das pessoas, através da Receita Federal, Detrans, contas bancárias, cartões de créditos e outros. Hoje, aonde quer que você vá, há um circuito de observação nas ruas e nos prédios, tudo isso em nome do combate à violência. Mas formas eficazes de combater a violência, através de programas sociais efetivos não são trabalhadas devidamente: a desigualdade, a fome e a miséria, estas sim, geram a violência. O acesso das pessoas a uma boa educação que as transforme em cidadãos pensantes e atuantes, igualmente, lhes é negado. Isso não interessa aos senhores dominadores.

Em contrapartida, os governos pensam que estão no controle, mas também são controlados por esses seres que já estão aqui, vivendo entre nós, fazendo experiências com os humanos, com animais e nossa vegetação. Estudando as nossas riquezas minerais. Avaliando nossos potenciais e fraquezas. E o pior de tudo, os governos estão abrindo as portas de grandes laboratórios para eles, que dizem querer ajudar a descobrir a cura das doenças que assolam a humanidade e introduzem novas moléstias. Criam novos medicamentos e usam as pessoas como cobaias. A própria história da humanidade conta como o homem, detentor de melhor tecnologia, escraviza a própria espécie, imagine se raças diferentes nos dominam...

E você que sente a frustração no peito, um vazio e não sabe a origem, está na hora de acordar: procure limpar a sua mente, não se deixe contaminar, saia da multidão... É hora de procurar mecanismos para fugir deles, se reinvente, não seja óbvio como muitas pessoas normalmente são...

Simone Anjos

*Os anjos caídos não são da terra, obviamente, são seres extraterrestres.

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Contato Imediato – Parte II



Na primeira parte do post Contato Imediato, relatei como se deu o meu encontro com os “homenzinhos” que me levaram até a sua “casinha”, me examinaram e introduziram “algo” no meu ouvido esquerdo. Essa descrição tão infantil reflete uma narrativa a luz da compreensão de uma criança sobre os fatos. Passados umas dezenas de anos, é mister uma análise na ótica da ufologia alicerçada a psicologia, no entanto, ficam aqui os fragmentos da minha compreensão diante do ocorrido.

Tomando como referência o artigo da Revista Superinteressante, de junho de 2005, que descreve contato imediato como um encontro com o fenômeno ufológico, ou a relação entre humanos e extraterrestres, partindo por essa linha de raciocínio, percebe-se que o meu encontro com aqueles “homenzinhos” foi, inegavelmente, um Contato Imediato de Quinto Grau (CI-5).  Os especialistas baseiam os contatos em uma escala, conforme essa escala o que aconteceu comigo, o CI-5 é considerado um contato mais íntimo entre humanos e extraterrestres. Situação em que o observador chega a entrar no óvni, voluntariamente ou não. Sendo à força, fica caracterizado um seqüestro, chamado na ufologia de abdução.

Na casuística ufológica há diversos relatos de retiradas de chips ou artefatos que são implantados nos humanos por seres extraterrestres. No meu caso, não posso afirmar se tive, se tenho ou não implantado um desses artefatos,  mas me  lembro bem que o homenzinho e a mulher introduziram “algo” no meu ouvido. Depois daquela experiência o que sucedeu foi seqüência e seqüencias de dores no meu ouvido esquerdo.

No final do ano em que ocorreu o encontro, eu e meu pai viajamos para a casa dos meus avós, no interior de Sergipe, como faço aniversário em dezembro, havia completado seis anos.  Então, chegando a Sergipe, comecei a sentir um barulho como um bater de asas no meu ouvido, parecia que tinha um inseto ou besouro querendo voar e novamente sentia muitas dores, acompanhada de peregrinação aos médicos na capital que nada descobriram de errado comigo.

Parecia que os seres queriam fazer contato novamente. Onde os meus avós moravam não  havia luz elétrica e era costume a noite, ficarmos no lado de fora da casa, sentados na calçada, as mulheres conversando e os homens na outra extremidade ouvindo “A voz do Brasil” ou jogo de futebol, num rádio de pilhas. Recordo que numa noite daquelas, a minha avó, mulher muito sensitiva, disse que havia uma “eletricidade” no ar, referindo-se a uma energia que ela estava sentindo, e todos os presentes sentiam muito calor e eu sentia as “asas” que batiam mais forte do que o costume no meu ouvido. Antigamente, no interior dormia-se cedo e assim que terminou a transmissão da Voz do Brasil, entramos para deitar.

Assim que cheguei ao quarto dos meus avós, vi sob uma cadeira, um pequeno disco com luzes coloridas, então eu chamei a atenção dos meus avós apontando em direção do objeto e dizendo:  “olhe as luzinhas coloridas ali embaixo da cadeira”. Os meus avós nada enxergaram e, em seguida, entraram no quarto meu pai e meu irmão que também nada notaram. O meu irmão foi na cozinha, pegou uma vassoura e bateu na parede e eu dizia: “mais prá lá, mais prá lá”...

Na verdade, eu via além da parede, havia ali um portal aberto por aquela sonda, ou um artefato que o valha. Eles haviam me encontrado através do objeto que colocaram no meu ouvido. Apenas a minha avó acreditou que eu estava “vendo algo” e me tranqüilizou dizendo que as luzes não iam fazer nada comigo. Se fizeram algo, eu não lembro, só sei que ao amanhecer o dia eu estava deitada embaixo da cadeira, na qual vi as luzes.

Essa história continua no próximo post - Contato Imediato – Parte Final.
Leia: Contato Imediato - Parte I
Simone Anjos

Fonte de pesquisa sobre Contatos Imediatos, Revista Superinteressante: http://super.abril.com.br/tecnologia/sao-contatos-imediatos-445859.shtml.

sábado, 2 de fevereiro de 2013

Teletransporte na China: Verdade ou Mentira?




Você acredita em anjos? Em seres de outra dimensão, seres extraterrestres?  Sim, porque quer sejam anjos ou quer sejam seres de outra dimensão, obviamente não são terrestres. Eles estão entre nós, desde o início da criação… Muitos agem disfarçados de humanos ajudando as pessoas em momentos difíceis. Veja esse vídeo e tire as suas próprias conclusões. Uma experiência de teletransporte filmada na China. O ser iluminado consegue salvar o homem. Isto é impressionante! E assim aconteceu na China e assim acontece no seu mundo real…


quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Contato imediato – Parte I



 A história que vou contar não foi minha imaginação, realmente aconteceu.  Eu estava por volta dos cinco anos de idade, não estranhe por eu guardar lembranças de idade tão tenra, eu me lembro de fatos de quando eu tinha idade inferior aos cinco, na ocasião morava com minha tia-avó Iaiá em uma chácara afastada do centro de Salvador. Época boa aquela, não havia essa violência de hoje, que as pessoas não podem mais morar em sítios afastados dos centros urbanos. Entretanto, naquela época aconteciam coisas inexplicáveis, misteriosas, e eu fui protagonista de um episódio inusitado.

Bem, eu corria aquele sítio todo com o meu cachorrinho que atendia pelo nome de Radar, companheiro de peraltices, a minha tia-avó só vivia me chamando e dando ordens para eu não me afastar de casa, mas sabe como é criança, obedece por um momento para logo esquecer as ordens.

Lembro como se fosse hoje, estava brincando com meu cachorrinho no quintal quando passou voando uma linda borboleta e saí correndo tentando pegá-la com Radar no meu encalço, tarefa impossível aquela de alcançar uma borboleta e sem perceber entrei numa área de mato mais espesso. Perdi a borboleta de vista e o pequeno Radar começou a rosnar foi quando notei a presença de uns “homenzinhos estranhos” colhendo as plantas na região, havia um olhando para mim. Não sei precisar em quantos estavam, mas eles eram um pouco mais altos do que eu e carregavam umas antenas engraçadas na cabeça; as antenas possuíam bolinhas nas pontas que giravam o tempo inteiro. Os homenzinhos vestiam macacões brancos que chegavam doer nas vistas de tão alvos. Um deles olhava e sorria para mim ou pareceu ser um sorriso, então ele me ofereceu um doce que lembrava maria-mole, só que com um sabor indescritível. Vi, logo na frente uma “bola grande” de metal brilhoso, não vi portas. Desse ponto eu não lembro o que aconteceu, só recordo de ter acordado deitada em uma espécie de maca dentro da esfera, a qual o homenzinho “mais simpático” me disse, mentalmente, que era a “casinha” deles.

Havia muitos objetos que eu não conhecia. Hoje, eu lembro que o ambiente era totalmente branco, parecia forrado com um material desconhecido (pelo menos para mim) havia muitas luzes, botões coloridos e uma televisão pequena e diferente das que eu conhecia da época, mas pela suposta televisão via-se a paisagem fora da tal casinha, então eu vi o meu cachorrinho que tremia assustado. Não tive medo, até ver uma seringa, que aos meus olhos pareceu gigante, na mão de uma mulher pequena vindo na minha direção, aí sim, eu comecei a chorar, o homenzinho segurou a minha cabeça, forçando-me a abrir a boca e a mulher apenas colocou um líquido azul ou roxo da seringa na minha boca e tampou o meu nariz para me forçar a engolir o conteúdo, este tinha um gosto ruim. Eles não conversavam verbalmente entre si, nem comigo, mas as vozes vinham na minha mente e eu entendia perfeitamente tudo, entretanto não me recordo de todo o teor da comunicação, só lembro que eles me disseram que seríamos amigos e voltariam depois. Passados alguns anos, pude finalmente compreender que a nossa comunicação dera-se por telepatia.

As impressões que eu guardo até hoje é que o local parecia um hospital por causa do cheiro, eles me examinaram e inseriram “algo” no meu ouvido esquerdo, no momento não senti dor, terminando o tal exame, um deles me deu, novamente, o doce gostoso, em seguida apertou um objeto que, nos dias atuais, posso afirmar que era um controle remoto que abriu a porta, daquela coisa, para eu sair.

Corri para pegar o meu cachorrinho que estava escondido no mato e ao olhar para trás a bola luminosa não estava mais lá. Fui correndo para casa contar a minha tia-avó sobre o encontro com os homenzinhos, mas ela estava dormindo profundamente sentada na cadeira de balanço, coisa rara porque naquela hora do dia minha tia costumava preparar o almoço. Depois de insistentemente chamar e puxar no braço de titia Iaiá, ela acordou meio zonza, creio que ela mesma se espantou por estar dormindo naquele momento. Contei o ocorrido com o repertório de palavras que  uma criança daquela idade e época dominava e não preciso dizer que a minha tia não acreditou em nada, tampouco deu importância ao fato.

À noite, eu acordei sentindo fortes dores no ouvido esquerdo, febre alta e permaneci assim nos dias seguintes, quando meu pai apareceu por lá para me levar no médico no  centro da cidade. Minha tia insistia que eu tinha comido algum fruto selvagem porque a minha língua estava roxa e eu respondia que foram os homenzinhos e a mulher que botaram “água” roxa na minha boca, ninguém dava atenção no que eu dizia.

Chegando a cidade, o médico me examinou, receitou algum remédio para dor e febre e voltei para casa, sem mais falar sobre o ocorrido. Um fato curioso é que o cachorrinho também ficou doente, se recusou a comer e dias depois, daquele estranho encontro, morreu e nunca soubemos a causa.

Um ano depois, essa história continuou... Leia Contato Imediato - Parte II
Contato Imediato - Final

Simone Anjos

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

A Peleja com a Mula sem Cabeça



Um grupo de pessoas voltava da Santa Missão que estava acontecendo no povoado de Flexeiras e ia em direção de Aguada (vilarejos do interior de Sergipe). Noite tenebrosa aquela, a escuridão só aumentava o temor daquelas pessoas que tinham acabado de escutar o padre pregar o sermão sobre quem ia para o céu ou para o inferno e descrever, com detalhes, as atrocidades que o diabo prepara para os pecadores, os perdidos de alma. 

Uns 80 anos atrás, naquelas redondezas não havia eletricidade, tudo era breu, os caminhos eram estreitos, onde aconteciam muitas marmotas. Época de medo, de tempos difíceis...

No caminho, procuravam tagarelar sobre amenidades para disfarçar o nervosismo que pairava no ar pesado, prenúncio do sobrenatural. E no meio de uma prosa e outra, eis que eles escutam um relincho estrondoso e o galopar violento de um cavalo que parecia se aproximar rapidamente, cada vez mais, a galopada ficava mais e mais perto e nada do cavaleiro aparecer, então todos já imaginavam o que seria aquilo porque naqueles últimos dias surgiam os boatos de uma besta estranha que corria pelos pastos da região. 

O pavor tomou conta do pessoal que suava frio, apressava os passos e não saia do lugar porque a areia gorda que existia no caminho fazia os pés afundarem, demandando um esforço enorme para caminhar, imagine bater pernas. O barulho do trote do animal já os alcançava e as mulheres começaram a gritar, de repente viram no pasto ao lado, passar em disparada uma Mula sem Cabeça* que cuspia fogo pela boca e narinas que envolvia a fera e logo sumiu na escuridão. Fogo pela boca e narinas? Não sei como, se não tem cabeça, vixe maria,  mas vamos aos fatos. 

Todos estavam estupefatos com aquela aparição, alguns com a consciência pesada pelas faltas cometidas, já achavam que era o próprio cavalo do diabo que vinha atrás deles e começaram a balbuciar o Credo de maneira incoerente em razão do pavor que sentiam. Passados alguns minutos, voltam a escutar o trote, agora parecia que vinha da frente em direção a eles. Daí, começam a correr em direção oposta  perseguidos pela correria alucinada da Mula que de repente parava de correr e desaparecia, deixando-os sem saber em qual direção seguir, para novamente aparecer de outra direção a investir violentamente sobre eles que pelejaram pra lá e pra cá, a noite inteira, com Mula sem Cabeça, até os primeiros lampejos do novo dia...

E assim, naquele mundo real, aconteceu a Peleja com a Mula sem Cabeça...
  
(Texto de nossa autoria)

* Mula sem Cabeça - É a forma que toma a concubina do sacerdote. Na noite de quinta para sabado, transforma-se num forte animal, de identificação controvertida na tradição oral, e galopa, assombrando quem encontra. Lança chispas de fogo pelas narinas e pela boca. Suas patas são como calçadas com ferro. A violência do galope e a estridência do relincho são ouvidas ao longe. Às vezes soluça como uma criatura humana.  (Wikipédia) 

Só por que aconteceu na minha mente não quer dizer que não seja real

Eu acho que tenho uma história pro mundo não real. Apesar de ser uma história real essa que mando por email e posto no meu blog. E como já comentei antes, quando vi o blog lembrei imediatamente do livro de Harry Potter. Lembrei do último livro. 

O menino bruxo está numa estação de trem toda branca e sem ninguém, numa espécie de transe, e diz ao seu Dumbledore, seu professor/diretor, que aparece pouco depois: “professor, isso é real?” e divinamente ele responde: “só por que está acontecendo na sua mente não quer dizer que não seja real, Harry”, ou algo do tipo. E guardei essa frase muito bem. Então conto duas histórias, e não uma. Uma aconteceu, outra ainda está acontecendo. No ensino médio eu comecei a escrever. Mas eu não tinha leituras anteriores. Eu não li literatura no ensino fundamental, e li pouca no médio. Só no último ano li alguns livros, justamente da ficção fantástica. E entre eles, Harry Potter. E li coisas sobre espiritismo, sobre budismo, sobre religiões orientais e cultura japonesa, me desliguei da religião por que vi que a religião em si não é necessária. A espiritualidade/religiosidade sim. 

Enfim, no último ano do ensino médio eu estava indo pra um ensaio de um monólogo que escrevi, com as pernas bem doloridas por uma parte de dança que eu tinha pensado, e pensando “nossa, vou mesmo conseguir ensaiar com as pernas doendo assim?”. E escutando música no fone de ouvido. E andando, claro. E aí, numa esquina, passou um negro por mim. Não lembro bem como se vestia, mas ele passou por mim e disse “paz”. Mais nada. E passou. E não sei pra onde foi. Achei esquisito, claro, continuei andando. E senti como se algo tivesse agarrando meu braço. E a dor foi passando. Cheguei na escola com a sensação no braço, mas sem dor nenhuma. Será que foi tudo imaginação? Os arrepios que senti em pleno meio dia debaixo de sol eram um mal estar ou qualquer coisa do tipo? Não acho. Não sei o que aconteceu, mas foi algo “não real” que foi muito real pra mim. E falando em imaginação e passando pra outra história, comecei a escrevê-la antes dos poemas, antes de ter um contato real com literatura. Fiz a base em alguns jogos, em algumas coisas que imaginei, mas será que eu só imaginei? 

A história basicamente é a de um garoto que vai pra outro mundo, e lá conhece magia, e outras coisas mais. Enfim, vive aventuras que nunca viveria no nosso mundo. Mas me peguei imaginando como eu consegui inventar tantos detalhes daquele lugar. Foi tudo fruto de uma imaginação criativa influenciada por jogos e animes, ou realmente eu visualizei um lugar que em algum canto do universo ou de outro universo realmente existe? O garoto tem uma espécie de mentor, que é uma raposa. E eu sinto algo bom ao chamar o nome da tal raposa. 

O garoto escreve um livro dentro do livro, o que é uma loucura pra mim que estou escrevendo e imagino que seja uma pior pra quem vá ler. E nossa, é tanta coisa estranha, mas que não me parece estranha que agora paro pra me perguntar: será que eu me inspirei nos jogos pra fazer o livro ou joguei os jogos pra relembrar a história do livro que estava perdida em algum lugar? Até hoje me pergunto “por que e como escrevo?” esse livro e meus poemas. Não existe, que eu conheça, tradição de leitura na minha família, está surgindo agora. Não existe também nenhum poeta/escritor até onde eu conheço meus antepassados. Só consigo uma identificação enorme com as maluquices que resolvi escrever nesse livro, e com histórias de ficção fantástica, e com esse mundo do “não real”. E de vez em quando me pergunto essas coisas. Eu realmente não faço a mínima ideia de como responder essas perguntas, e ainda não terminei meu livro que comecei a escrever naquela época, mas enquanto procuro alguma resposta vou descobrindo que o mundo não real dele é real pra mim, mesmo que esteja só na minha cabeça e naquelas letras que formam aquela história.

Dija Darkdija, autor do blog A Arte da Viajosidade

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

As Filhas da Terra


Na adolescência comecei a ter vislumbres de minhas vidas passadas em sonhos. Chegavam como flashes, cenas muitas vezes dramáticas e chocantes, e através delas eu podia compreender desafios da vida presente. Há alguns anos os sonhos deram passagens a visões, histórias mais completas, que se desenrolam em minha tela mental numa sucessão de quadros. Às vezes passam-se anos e então novos quadros iluminam antigas passagens já conhecidas em novas perspectivas. Assim as histórias vão se completando, embora eu não tenha controle de quando ou o quê me será mostrado.

Não há como comprovar que estas visões dizem respeito à vidas passadas, ou se acessam histórias do inconsciente coletivo. De toda forma isto não importa, apenas posso dizer que elas me fazem compreender melhor minha vida presente e meus relacionamentos. Através delas encontro mais compaixão por mim mesma, pelos outros, e compreendo que o perdão é a única forma possível de lidar com os dramas do passado e do presente, sem enlouquecer.

Recentemente estas visões me levaram a um tempo ainda mais longínquo, a uma história ainda mais estranha e fantástica, que até então eu via com certa incredulidade. Ela não é nova, a Fraternidade Branca já fala dela há muito tempo, ela está presente nos livros de Drunvalo Melquizedeck,  "O Segredo da Flor da Vida I e II"; está também presente no livro a "A História de Urântia", compêndio de 1.800 páginas das quais li somente uma pequena parte por enquanto. Outras religiões, estudos esotéricos e livros também relatam sobre uma idade de ouro da humanidade terrena, uma raça perfeita, que foi corrompida pela chegada de seres demoníacos, que atraídos pela luz desta nova raça aqui vieram e por estranhas artimanhas destituíram a nova humanidade de grande parte de seu DNA original.

É sobre esta história que vou contar agora, esta é a história das filhas da terra, que também ouso chamar de Evas, num tempo que aconteceu há centenas de milhares de anos...

Eu estava quase dormindo, naquele momento de transe entre a consciência e o inconsciente, e mergulhei em uma imagem estranha, vi-me uma mulher jovem e bela, nua, e um demônio lambia-me com a ponta de sua língua de morcego, com desejo e cuidado. Ele era umas dez vezes o meu tamanho, de tez morena e facies que lembravam um morcego.

A macabra visão me fez acordar imediatamente, e me perguntei se aquilo realmente teria acontecido em um outro tempo. Para espantar da mente a cena horrível eu comecei a recitar os nomes sagrados de Deus. Naquela madrugada eu acordei, e por algumas horas não mais foi possível conciliar o sono, cenas de um tempo longínquo se sucederam me contando uma incrível história.

Houve um tempo, que não sei precisar, que um belo anjo de Deus se revoltou, e desejou criar um mundo à parte da Deus, um mundo onde fosse possível viver de fato o livre arbítrio com todas as escolhas entre o bem e o mal. Este anjo carregou consigo uma legião de outros seres para construir seu próprio mundo, longe da luz de Deus. Este mundo só seria possível num sonho, onde todas as criaturas se esquecessem de sua origem divina para viver a dualidade em algum período finito no tempo.

A eternidade é de Deus, a luz é de Deus, e no amor de Deus todo o universo está coeso e em harmonia. Mas Deus concedeu o poder da criação a todas as suas criaturas, e lhes deu o livre arbítrio para agir, e portanto não interveio na vontade deste filho seu, desgarrado de seu seio, num plano ousado e diabólico.

As escrituras chamaram de Lúcifer a este belo anjo, e ele e sua legião de seguidores percorreram o universo em busca de um novo mundo em que pudessem colocar em prática sua perfídia. Nesta época a terra começava a ser povoada com as primeiras raças humanas, muitas ainda animalizadas, mas uma em especial florescia. Esta raça veio como uma raça perfeita, que embora primitiva, trazia todo o potencial divino, e deveria prevalecer entre as demais, por ser portadora de uma genética mais avançada, dotada de inteligência e dons especiais. Foi a a este tempo que os antigos chamaram de idade de ouro da humanidade.

Quando Lúcifer e os seus chegaram aqui encontraram a oportunidade perfeita para colocarem em prática seu plano. A incipiente humanidade era por demais inocente e seria presa fácil para eles. Eles então tomaram o tamanho e uma bela forma de homens, e assim atraíram as mulheres, naturalmente curiosas, para suas emboscadas.

Eles haviam preparado uma grande área cercada por uma alta paliçada, e foi para lá que levaram suas prisioneiras. Estas mulheres foram abusadas e seviciadas de todas as formas, e somente quando grávidas foram deixadas partir. Esta foi a primeira sucursal do inferno implantada neste planeta, e não sei dizer se esta prática durou alguns anos, ou se foram centenas ou milhares de anos. Todos os homens que tentaram salvá-las foram cruelmente mortos, e assim tudo mudou sobre a terra.

Algumas mulheres jamais escaparam de tal lugar, outras voltaram enlouquecidas, mataram seus filhos e a si mesmas. Outras simplesmente voltaram para suas tribos e seus homens, que as receberam bem, pois sentiam muito suas ausências. Porém já não eram as mesmas, alteradas e transtornadas, trouxeram o medo, a dor, a leviandade, os vícios e toda espécie de erro. Elas haviam deixado de se amar, e já não podiam amar...

As mulheres deram a luz a crianças mais frágeis, de organismos mais débeis, propensas a doenças, e com apenas parte de seu DNA original. Seus genes corrompidos prevaleceram sobre a terra, deu-se inicio ao reino das sombras, e o planeta cobriu-se com os véus da ilusão. Assim teve sucesso o projeto luciferiano, de criação de um mundo dual, distante de Deus no qual se fez presente o ego, encarregado da sobrevivência, expert das defesas.

Cheias de culpa e vergonha estas mulheres passaram a carregar em si as dores do feminino por todas as suas vidas, algumas escolherem para sempre se tornarem inférteis, outras escolheram viver na iniquidade, outras desejaram para si a feiura, outras esconderam seu rosto e seu corpo, outras negaram para sempre o prazer, outras sistematicamente desprezaram seus filhos... Muitas feridas, muitas mulheres feridas, e assim a terra foi povoada com as dores do feminino.

Em sua aflição estas mulheres contaminaram a humanidade que nascia.



Seria tudo isso verossímil? Seria esta história a origem da queda do paraíso? Esta é a origem do mal na terra? Não me cabe aqui julgar. Talvez sejam símbolos, talvez possibilidades neste mundo de sonho. Mas eu me reconheci como uma destas mulheres, filha de terra, uma das Evas a carregar o pesado fardo da culpa e do medo, e trago em mim as feridas do feminino. Mais uma vez, esta história mesmo que fantástica, traz sentido a minha existência, explica minhas buscas e o desejo por minha cura. Não estou curando a mim, estou trazendo amor e perdão a todo o feminino neste mundo.

Foi assim, depois de ver e compreender tudo isso, que retornei para abençoar todas aquelas mulheres. Nossa luz nunca foi roubada, é verdade que de alguma forma deixamos de amar a nós e a todos no mundo, nos deixamos ferir e ferimos ao mundo, mas tudo isso ainda faz parte do sonho, e levanto os véus que encobrem a verdade, para deixar o amor vingar no mundo. Clamo pelo perdão, clamo pela luz, chamo a todos para a verdade que somos, ainda somos as filhas bem amadas de Deus e da terra, e podemos trazer o amor e o perdão para corrigir todos os erros neste mundo de ilusões.

E então dirigi-me aos demônios para lembrá-los que também eles são filhos da luz, e que está na hora de desfazer todo erro e todas as ilusões e retornar à luz que somos. E intercedi a Micael por eles, como já aprendi a fazer há alguns anos, e assim centenas deles tomaram sua bela forma original e partiram rumo ao Pai.

Faltava dirigir-me àquele demônio de minha primeira visão, e embora eu muito tenha insistido, ele partiu distante da luz. Mas dele não me esquecerei e voltarei a pedir pela paz e amor em seu coração.

Nossa humanidade, cansada da dor e da luta, cansada dos erros e dos desencontros entre homens e mulheres, precisa reencontrar o caminho para casa, um caminho de paz, pois o Pai zeloso e amoroso traçou um para nós. Uma jornada de volta, corrigindo todas as ilusões, através do amor e do perdão.

Se você é mulher talvez se identifique com esta história e de alguma forma ela não lhe parece estranha, e se você é um homem, talvez tenha ao seu lado uma mulher profundamente ferida em algum aspecto de seu feminino. Esta história pertence a todos nós, a toda raça humana, e se desejar a divulgue para seus círculos de relacionamento.

Nesta semana o mundo se indignou com a morte da jovem indiana, violentada por seis homens em um ônibus, e jogada para fora do veículo em movimento. Este episódio é a recriação do feminino ferido, cena que não mais queremos ver, que desejamos que cabe para sempre. Podemos juntos recriar a história da humanidade, todos os horrores que vivemos no passado e no presente não representam a realidade, mas um sonho ruim que terá seu fim no perdão e na verdade de que somos todos os filhos bem amados de Deus e da terra, e que nosso destino é a felicidade e a plenitude.

Ana Liliam
Texto As Filhas da Terra compartilhado por Ana Liliam  do blog  Ana Ventura.

domingo, 13 de janeiro de 2013

OS IMORTAIS



De tempos em tempos, aparecem seres que influenciam preponderantemente a humanidade. Algumas vezes, inspiram a humanidade na arte, na música, na literatura, na medicina e tecnologia, outras induzem os grandes estrategistas de guerra, derrubadores da economia, fomentadores de movimentos que levam o caos à terra.

Como fomentadores do caos? Sim, na criação há diversos seres, todos criados perfeitos, porém, o chamado livre arbítrio lhes deu a opção de escolherem suas atitudes e ações. Apesar de obedecerem as ordens que regem o universo, esses seres têm que cumprir sua missão, às vezes nada agradável, como o da Sra. Morte, mas essa é uma outra história.

Como disse no início, eles atuam para os grandes movimentos na humanidade, todavia, não vemos seus rostos, eles ficam (espiritualmente, mentalmente) por trás dos bastidores, são responsáveis pelo governo oculto do planeta, eles são conhecidos como os Magos, os Imortais.

Há Imortais que já atingiram alto grau de evolução que são responsáveis por um determinado raio ou dimensão, são os Senhores dos sete raios, hoje já se fala, em doze raios ou dimensões. Esses Imortais são conhecidos como os Mestres Ascensionados, espiritualmente iluminados, que atravessaram inúmeras transformações espirituais.

Desde os primórdios da humanidade, nos momentos de transição em que passa o planeta, eles estão presentes. Em cada era tem um Mestre materializado como humano, para ajudar a humanidade na travessia e tribulações e na especial tarefa de transmitir a mensagem ao povo para que tome consciência de que  juntos podem trabalhar para a Cura Cósmica do ser e do Planeta.

Não raro, esses Mestres procuram habitar lugares remotos, pobres, para com a energia que emanam do seu ser, ajudar os habitantes desses lugares suportarem as suas dores e mazelas, contribuindo com ações sociais que minimizam a miséria dessas regiões. Com o tempo surgem os boatos que em tal lugarejo, tem um homem santo, uma mulher milagrosa, que cura, mesmo que essa cura não seja física, mas dar-se a cura da alma, e iniciam-se as romarias, as visitas de pessoas de diversas partes do mundo em busca de alívio para suas almas atormentadas.

Em contrapartida, há imortais (não Ascensinados) que apenas usam os seres humanos, para fins mesquinhos, andam na contramão dos propósitos das leis universais. Esses induzem a humanidade na criação de armas de destruição de massa, fomentam conflitos e toda forma de danação da alma. Os dons dados pelos primeiros: as descobertas cientificas, novas tecnologias, novas idéias, drogas, passam a ser manipuladas, por esses seres não iluminados, para destruição do homem.

Os seres imortais, os Ascensionados,  inspiraram grandes nomes da humanidade –  de Albert Einstein à Helena Blavatsky, de Alan Kardec à Chico Xavier – os não Ascensionados persuadiram para seus propósitos, como por exemplo: Hitler, Nero e outros déspotas.

Deve-se ter cuidado com “as pseudo-ideias”, é preciso se perguntar se essa ideia é para o seu bem, ou para o bem da humanidade. Já alertava o psiquiatra italiano, Roberto Assagioli, “há diversas formas de inteligências, entre elas existem algumas basicamente más, que atuariam por meio do ser humano comum, que lhes servem de “ponte” ou “canal” criando doutrinas e ensinamentos distorcidos, instigando o desentendimento entre os povos". Por outro lado, afirma Assagioli, "há outra classe de inteligência que se preocupa com a evolução da humanidade, semeando o conhecimento e os mistérios da matéria e da alma".

Cuidado com o Senhor que você está servindo, porque é assim que acontece no seu mundo...
(Texto de nossa autoria)

sábado, 12 de janeiro de 2013

O Encanto do Caipora




Na época da pré-adolescência, eu costumava passar as férias na casa dos meus avós, junto com o meu irmão, que já morava com eles, no interior de Sergipe.

Férias na casa dos avós,  eita coisa boa, era uma farra. Num sítio próximo, morava um casal de irmãos, da nossa faixa etária, Cecinha e Messias, então, juntávamos os quatro e fazíamos a festa.

Uma das coisas que gostávamos de fazer era construir uma cabana e cozinhar a nossa própria comida e para isso, íamos à mata buscar madeira para a construção da casinha e lenha para ascender o fogo. Sempre fugíamos escondido da minha avó porque ela não queria que meu irmão me levasse ao mato, pois era uma região de cobras venenosas e os perigos para quem não tem familiaridade, com a mata, são muitos.

Nessas ocasiões, fazíamos um fardo com comidinhas, frutas, água. Meu irmão e o outro garoto levavam fumo de corda e cigarros de palha, claro que “furtados” dos nossos avós ou dos pais dos vizinhos.

Certa feita, tivemos uma experiência inusitada, colocamos nossos pertences por dentro das folhas de um arbusto e entramos na mata que, para nós, alheios aos perigos, era uma maravilha com uma biodiversidade incrível, variedade de cores e frutos.

Lembro que eu e Cecinha fomos colher ingá (fruto da região) e os meninos foram cortar a madeira. Ouvíamos os cantos dos pássaros e outros sons típicos do mato, escutávamos as vozes dos meninos, logo ali, na nossa frente. Perdemos a noção do tempo, distraíamos com uma planta exótica, um sapo diferente e outras curiosidades da mata. Então, o meu irmão e seu amigo começam a nos chamar e nós respondíamos, suas vozes  vinham de um lugar perto, mas não conseguíamos nos encontrar, andávamos, andávamos e não saíamos do lugar.  Estava escurecendo e começávamos a ficar desesperados, eu já estava chorando, ouvia, também, o choro dos meninos, quando Messias disse que era o Caipora que estava nos encantando, então Cecinha teve a ideia de dizer em voz alta: “a gente tem fumo e cigarros de palha, pode levar, deixe a gente ir embora seu Caipora”.

Como num passe de mágica,  encontramos os meninos que estavam a menos de quatro metros de distância de onde estávamos e vimos o caminho da saída.

Para o nosso espanto, quando chegamos ao arbusto, no qual havíamos guardado nossos pertences, tudo estava lá: comida, cordas, água, menos os cigarros e o fumo de corda. Ouvimos o assobio agudo do Caipora que estava feliz com o presente recebido. Imagine o nosso medo, debandamos na correria até em casa. Não precisa dizer da corsa que levamos da vó, mesmo explicando que fomos encantados pelo Caipora.

Você talvez não acredite, mas assim aconteceu...



Nota: Se você ou alguém que conheça teve uma experiência parecida, envie para nós, que a publicaremos, pode criar nomes fictícios para preservar a identidade das pessoas envolvidas.

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Encontro com um Elemental



Lembro do dia em que eu e meu irmão atravessamos o bananal e chegamos numa plantação de cana, próximo ao brejo. Atravessar o bananal não era uma tarefa fácil, pois naquela região havia muitas cobras, e nós éramos crianças, eu por volta dos oito anos e meu irmão com dez.

Ao chegarmos à plantação de cana, avistamos uma bela cana mais distante e adentramos mais e mais, imediatamente, senti uma sensação de estar sendo observada (sempre tive uma percepção sensível para o sobrenatural), eu e meu irmão olhamos ao mesmo tempo para o lado, e vimos uma folha larga que nasce no brejo, se transformando em um “homenzinho verde”, com olhos enormes piscando e um sorrisozão que pulava daquela boca grande, ele nos olhava, sorria e acenava chamando para brincar...

Bem, eu não dei importância aquele ser porque eu via coisas piores, já o meu irmão queria sair correndo, lembro bem da minha resposta: “a gente veio até aqui para levar esse bananão”, me referindo da cana. E assim o fizemos.

Anos depois tive consciência de que aquele ser era um Elemental. Elementais são espíritos existentes na natureza, vivem nos Reinos Encantados, aparecem num momento e desaparecem no outro, deixando-nos na dúvida se realmente os vimos ou imaginamos.

Até hoje, o meu irmão me questiona se realmente vimos aquele ser, e eu respondo indagando-o, como não? Se não foi uma visão apenas de um de nós, mas uma experiência a dois.

Os Elementais vivem em harmonia com a natureza e agem como guardiãs, hostilizando, muitas vezes, os seres humanos. Aquele Elemental foi “simpático” conosco porque éramos inocentes e não tínhamos interesse em agredir a natureza.

Ao adentrarmos em ambiente da natureza, matas, florestas, rios ou mar, devemos ter respeito e responsabilidade com o meio ambiente, principalmente, devemos pedir licença aos seus Guardiões: Silfos, Salamandras, Ondinas e Gnomos.

Assim aconteceu o nosso encontro um Elemental...
 

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

QUEM SOMOS

Somos seres universais, já vivemos em outros mundos, em outras épocas e outras vidas. Estamos temporariamente no planeta terra, onde, também, já havíamos vivido antes e agora voltamos para essa nova realidade temporal. Acreditamos na imortalidade da alma, conectamos com seres de outras espécies, de outros mundos: do reino Animal ao Mineral, do Vegetal ao Elemental. Viajamos pelo espaço sideral, pelos mundos paralelos, para outras dimensões e planetas. Percorremos os mundos subterrâneos e as profundezas dos mares. Somos Mestres e Aprendizes dos Grandes Mistérios do Universo.  Nós observamos você no seu Mundo Não Real.  

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Se não existe vida fora da Terra, então o universo é um grande desperdício de espaço.(Carl Sagan)