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sexta-feira, 30 de outubro de 2015

Dia do Saci Pererê

No dia 31 de outubro comemora-se o dia do Saci Pererê, eu nem sabia que o Saci tinha um dia especial para ele, mas isso é interessante para manter vivo, no imaginário infantil, o folclore brasileiro que vem perdendo espaço para os modismos estrangeiros, a exemplo do Halloween (dia das bruxas) celebrado também nesta data. 

O Saci Pererê, conhecido como o "neguinho" de uma perna só, pitando sempre o seu cachimbo, usando um gorro vermelho que lhe concede encantamento (poderes mágicos). É considerado por alguns uma figura malévola, por outros é visto como um ser brincalhão que costuma pregar peças como fazer tranças nos cabelos dos animais, depois de deixá-los cansados com correrias; atrapalha o trabalho das cozinheiras, fazendo-as queimar as comidas, ou ainda, colocando sal nos recipientes de açúcar ou vice-versa; ou aos viajantes se perderem nas estradas. Os estudiosos em folclore brasileiro acreditam que a sua origem é indígena, nasceu no Sul e Sudeste do País, durante o período colonial.O Mito do Saci está relacionado às matas, às plantas medicinais, ele é a divindade guardiã da sabedoria dos chás, dos preparos das beberagens e medicamentos oriundos na natureza. Para adentrar nas matas ou colher plantas para finalidade de cura se faz necessário pedir licença ao Saci, pois ele com seu encantamento pode confundir as pessoas não merecedoras e que não respeitam a natureza. 

O meu primeiro contato com o Saci foi na infância através dos livros de Monteiro Lobato e depois no programa Sítio do Pica-Pau Amarelo, sempre tive uma simpatia por esse personagem por suas peraltices, eu, meu irmão e amigos íamos para a mata tentar capturar o Saci, para isso, colocávamos uma peneira em um local que ventilasse bastante e ficamos esperando passar um vento forte para derrubar a peneira e prender o Saci, a nossa imaginação era fértil, infelizmente não conseguimos bater um papo com ele no nosso mundo real.

O importante é manter a nossa cultura popular viva e para isso tivemos escritores que contribuíram com esse legado, a exemplo do Monteiro Lobato, atualmente Maurício de Souza com personagem Chico Bento que é um matuto da roça nas histórias da turma da Mônica. Ziraldo consagrou o Saci com a criação da turma do Pererê. 
Valorize a Cultura Nacional!

Referências: Wikipédia, Infoescola

domingo, 13 de janeiro de 2013

OS IMORTAIS



De tempos em tempos, aparecem seres que influenciam preponderantemente a humanidade. Algumas vezes, inspiram a humanidade na arte, na música, na literatura, na medicina e tecnologia, outras induzem os grandes estrategistas de guerra, derrubadores da economia, fomentadores de movimentos que levam o caos à terra.

Como fomentadores do caos? Sim, na criação há diversos seres, todos criados perfeitos, porém, o chamado livre arbítrio lhes deu a opção de escolherem suas atitudes e ações. Apesar de obedecerem as ordens que regem o universo, esses seres têm que cumprir sua missão, às vezes nada agradável, como o da Sra. Morte, mas essa é uma outra história.

Como disse no início, eles atuam para os grandes movimentos na humanidade, todavia, não vemos seus rostos, eles ficam (espiritualmente, mentalmente) por trás dos bastidores, são responsáveis pelo governo oculto do planeta, eles são conhecidos como os Magos, os Imortais.

Há Imortais que já atingiram alto grau de evolução que são responsáveis por um determinado raio ou dimensão, são os Senhores dos sete raios, hoje já se fala, em doze raios ou dimensões. Esses Imortais são conhecidos como os Mestres Ascensionados, espiritualmente iluminados, que atravessaram inúmeras transformações espirituais.

Desde os primórdios da humanidade, nos momentos de transição em que passa o planeta, eles estão presentes. Em cada era tem um Mestre materializado como humano, para ajudar a humanidade na travessia e tribulações e na especial tarefa de transmitir a mensagem ao povo para que tome consciência de que  juntos podem trabalhar para a Cura Cósmica do ser e do Planeta.

Não raro, esses Mestres procuram habitar lugares remotos, pobres, para com a energia que emanam do seu ser, ajudar os habitantes desses lugares suportarem as suas dores e mazelas, contribuindo com ações sociais que minimizam a miséria dessas regiões. Com o tempo surgem os boatos que em tal lugarejo, tem um homem santo, uma mulher milagrosa, que cura, mesmo que essa cura não seja física, mas dar-se a cura da alma, e iniciam-se as romarias, as visitas de pessoas de diversas partes do mundo em busca de alívio para suas almas atormentadas.

Em contrapartida, há imortais (não Ascensinados) que apenas usam os seres humanos, para fins mesquinhos, andam na contramão dos propósitos das leis universais. Esses induzem a humanidade na criação de armas de destruição de massa, fomentam conflitos e toda forma de danação da alma. Os dons dados pelos primeiros: as descobertas cientificas, novas tecnologias, novas idéias, drogas, passam a ser manipuladas, por esses seres não iluminados, para destruição do homem.

Os seres imortais, os Ascensionados,  inspiraram grandes nomes da humanidade –  de Albert Einstein à Helena Blavatsky, de Alan Kardec à Chico Xavier – os não Ascensionados persuadiram para seus propósitos, como por exemplo: Hitler, Nero e outros déspotas.

Deve-se ter cuidado com “as pseudo-ideias”, é preciso se perguntar se essa ideia é para o seu bem, ou para o bem da humanidade. Já alertava o psiquiatra italiano, Roberto Assagioli, “há diversas formas de inteligências, entre elas existem algumas basicamente más, que atuariam por meio do ser humano comum, que lhes servem de “ponte” ou “canal” criando doutrinas e ensinamentos distorcidos, instigando o desentendimento entre os povos". Por outro lado, afirma Assagioli, "há outra classe de inteligência que se preocupa com a evolução da humanidade, semeando o conhecimento e os mistérios da matéria e da alma".

Cuidado com o Senhor que você está servindo, porque é assim que acontece no seu mundo...
(Texto de nossa autoria)

sábado, 12 de janeiro de 2013

O Encanto do Caipora




Na época da pré-adolescência, eu costumava passar as férias na casa dos meus avós, junto com o meu irmão, que já morava com eles, no interior de Sergipe.

Férias na casa dos avós,  eita coisa boa, era uma farra. Num sítio próximo, morava um casal de irmãos, da nossa faixa etária, Cecinha e Messias, então, juntávamos os quatro e fazíamos a festa.

Uma das coisas que gostávamos de fazer era construir uma cabana e cozinhar a nossa própria comida e para isso, íamos à mata buscar madeira para a construção da casinha e lenha para ascender o fogo. Sempre fugíamos escondido da minha avó porque ela não queria que meu irmão me levasse ao mato, pois era uma região de cobras venenosas e os perigos para quem não tem familiaridade, com a mata, são muitos.

Nessas ocasiões, fazíamos um fardo com comidinhas, frutas, água. Meu irmão e o outro garoto levavam fumo de corda e cigarros de palha, claro que “furtados” dos nossos avós ou dos pais dos vizinhos.

Certa feita, tivemos uma experiência inusitada, colocamos nossos pertences por dentro das folhas de um arbusto e entramos na mata que, para nós, alheios aos perigos, era uma maravilha com uma biodiversidade incrível, variedade de cores e frutos.

Lembro que eu e Cecinha fomos colher ingá (fruto da região) e os meninos foram cortar a madeira. Ouvíamos os cantos dos pássaros e outros sons típicos do mato, escutávamos as vozes dos meninos, logo ali, na nossa frente. Perdemos a noção do tempo, distraíamos com uma planta exótica, um sapo diferente e outras curiosidades da mata. Então, o meu irmão e seu amigo começam a nos chamar e nós respondíamos, suas vozes  vinham de um lugar perto, mas não conseguíamos nos encontrar, andávamos, andávamos e não saíamos do lugar.  Estava escurecendo e começávamos a ficar desesperados, eu já estava chorando, ouvia, também, o choro dos meninos, quando Messias disse que era o Caipora que estava nos encantando, então Cecinha teve a ideia de dizer em voz alta: “a gente tem fumo e cigarros de palha, pode levar, deixe a gente ir embora seu Caipora”.

Como num passe de mágica,  encontramos os meninos que estavam a menos de quatro metros de distância de onde estávamos e vimos o caminho da saída.

Para o nosso espanto, quando chegamos ao arbusto, no qual havíamos guardado nossos pertences, tudo estava lá: comida, cordas, água, menos os cigarros e o fumo de corda. Ouvimos o assobio agudo do Caipora que estava feliz com o presente recebido. Imagine o nosso medo, debandamos na correria até em casa. Não precisa dizer da corsa que levamos da vó, mesmo explicando que fomos encantados pelo Caipora.

Você talvez não acredite, mas assim aconteceu...



Nota: Se você ou alguém que conheça teve uma experiência parecida, envie para nós, que a publicaremos, pode criar nomes fictícios para preservar a identidade das pessoas envolvidas.

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