Imagine uma cena: uma mulher misteriosa ao seu lado, de cabelos rebeldes e olhos que parecem ver além. Ela se movimenta entre todos, com uma aura de conhecimento antigo, aquele que sabe abranger gerações. Quem sabe, ao cruzar com ela na padaria, você já sentiu um frio na espinha ou uma presença um pouco diferente? Elas aqui, mas se apresentam de uma forma que o mundo moderno nunca entende como bruxas, mas como “pessoas peculiares”.
Essas “bruxas contemporâneas” não aparecem mais com chapéus pontiagudos e narizes torcidos; em vez disso, possuem celulares enigmáticos, agendas atarefadas, e veículos que, quem sabe, substituíram a tradicional vassoura. Nos corredores dos shoppings ou na fila do café, são apenas mulheres — e homens — comuns. Mas sob essa aparente normalidade, elas conhecem segredos antigos, falam com o invisível e dominam o que os olhos comuns não podem enxergar.
No Halloween, elas se unem, silenciosas, preparando rituais sob o véu da noite e das luzes de abóbora. É uma celebração antiga, uma homenagem ao que é eterno e não pode ser dominado. A cada 31 de outubro, essas bruxas urbanas renovam seus laços e afiam seus “feitiços”, enquanto a cidade dorme, inocente e indiferente. E assim, você talvez descubra que, quem sabe, aquela vizinha excêntrica ao lado seja muito mais do que aparente.
Hoje, no Dia das Bruxas, celebre o mistério, a tradição e, claro, fique de olhos abertos. Pois talvez, quando menos esperar, o Mundo Não Real se revele bem ao seu lado. 🎃👻