No mundo todo, relatos de avistamentos de objetos voadores não específicos (OVNIs) e observações aéreas anômalos têm intrigado as pessoas e gerado mistério há décadas. Embora muitas dessas testemunhas sejam profundamente convencidas do que viram, elas frequentemente enfrentam ceticismo e descrédito por parte de outras pessoas e até mesmo de autoridades científicas. Esses relatos não se limitam a uma única região ou cultura: surgem em diferentes partes do globo, cruzando fronteiras e culturas, desde locais urbanos até zonas rurais. Em muitos casos, a própria narrativa de testemunhas é questionada, levando-as a lidar com dúvidas e desafios emocionais por serem vistas como fantasiosas ou exageradas.
Surge um novo olhar, com base em estudos recentes, um artigo sobre "Quem são as Testemunhas de OVNIs e Por que Acreditam?" pode explorar as características psicológicas das pessoas que declaram ter visto OVNIs. Um estudo recente da Cardiff Metropolitan University indicou que testemunhas de OVNIs frequentemente exibem altos níveis de traços como abertura, extroversão e baixa neuroticidade, contradizendo a ideia de que esses olhares são produtos de imaginação ou fantasia. Essas características, especialmente em combinação com baixos índices de traços de "esquizotipia" (comportamentos semelhantes aos transtornos perceptivos), são surpreendentemente comuns entre aqueles que relatam avistamentos e indicam um perfil mais equilibrado do que o esperado.
Além disso, o aumento da curiosidade e da transparência em relação às aparências anômalas (UAPs) nos Estados Unidos, incluindo a legislação de 2024 que busca liberar mais dados sobre OVNIs, impulsiona o interesse científico sobre o porquê de algumas pessoas serem mais suscetíveis a acreditar ou relatar essas características. Isso levanta questões de como traços de personalidade podem influenciar não apenas a propensão para relatar visões, mas também a percepção de tais características, com cientistas enfatizando a importância de mais pesquisas para esclarecer se tais experiências têm base em traços de personalidade únicos ou representam especificidades genuínas.
A investigação desafia o estereótipo de que acreditar em OVNIs é sinônimo de credulidade, e propõe que o perfil psicológico das testemunhas pode influenciar sua experiência de avistamento. Afinal, essas pessoas não apenas observaram o inexplicável, mas também enfrentaram o peso do ceticismo, mostrando-se resilientes na defesa de suas experiências. Esses achados podem determinar nossa compreensão sobre a preocupação dos olhares, em colocar o papel da mente e da percepção humana diante do desconhecido.
Fontes de pesquisa: